BUSCAPÉ

31 de maio de 2012

VIVER DA DEPENDÊNCIA DE DEUS E ABANDONAR O PECADO

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (I Jo 1. 9).
Esta terceira tese é um crescendo no processo de vitória sobre o pecado. Pois, além de decidirmos andar na luz, decidimos nos expor à luz, para que esta denuncie pelo Espírito o pecado que cometemos (Jo 1688). Para isso, a presente tese, que nos atribui uma responsabilidade diária, qual seja, a confissão diária de nossos pecados. Não devemos fechar os olhos, sem antes pedir: “Sonda-me, ó Deus… vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139. 23-24). Com isso, estamos convidando o Deus que é luz, a tornar claro o nosso interior. A resposta será que tomaremos consciência do nosso pecado, e não nos restará senão confessarmos os nossos pecados. Na confissão, vem a resposta correta, o arrependimento, o qual é metanoia (mudança de mente), é ver a nós mesmo, e a vida com os olhos de Deus; é ter uma sensibilidade ao pecado; é sentir-se em desconforto com o pecado; é ansiar por um lugar em silêncio, para abrir o coração em confissão.
Neste momento da confissão, nos humilhamos, tornamos nosso “coração abatido e quebrantado”; ali recebemos a visita do Deus que habita junto ao de “coração quebrantado e abatido” (Is 57.15). Sim, ali nós experimentamos a presença do Senhor.” Ali, Ele demonstra sua fidelidade para com os que abandonam o pecado e confessam, e sua justiça se expressa em nos: “perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” (1 Jo 1. 9)

CASAMENTO - UM FRUTO DE DECISÕES

Um casamento sadio é pois fruto de decisões previamente amadurecidas pelo diálogo, pela partilha de corações, sonhos, angústias, metas e responsabilidades.
A única regra que Deus impõe é no caso de discórdia persistente, onde Deus atribui ao marido a responsabilidade de decidir em última instância, e à mulher a responsabilidade de unir-se de coração ao marido salvaguardando a unidade e estabilidade familiar.
Saber comunicar informação, sentimentos e afetos, cuidar do seu relacionamento devem ser uma prioridade para o casal. Ouvir, mostrar compreensão, aceitação e amor suprem importantes necessidades de segurança interior, de confiança mútua e bem estar.
As metas devem ser comuns, não existem interesses privados onde a vida é comum, não devem por isso viver uma vida de segredos e de golpes baixos tirando proveito das fraquezas mútuas. Um lar assim será um inferno para o desenvolvimento dos filhos e um péssimo exemplo de família cristã!
 O amor sobre o qual o casamento cristão deve ser construído é de natureza sobrenatural e tem a sua expressão máxima na vida de Cristo. Normalmente as pessoas apenas estão habituadas ao Amor próprio que nasce com todo o ser humano, aquele amor egoísta que temos por tudo o que é nosso. Conhecem também o amor fraternal cultivado pela amizade. No entanto existe um Amor sobrenatural de procedência divina cuja especialidade é restaurar relacionamentos entre os homens e entre os homens e Deus. Este Amor é derramado no coração das pessoas quando têm um encontro real com Cristo na sua vida e é revelado na intimidade com Deus.

CASAMENTO: A ARTE DE ENFRENTAR PEDRAS NO CAMINHO

Neste caminho manifestam-se  algumas virtudes.
A águia tem seu vôo retilíneo, majestoso e altivo. A águia em seu vôo busca coisas vivas para se alimentar. O urubu voa em círculos e se alimenta de carniça e podridão. Casamentos precisam ser abastecidos com vida, com vôos em retidão e nobreza (Hebreus 13.4). A cobra que rasteja encontra pedras no caminho. Não deixa nelas seu rasto. Não se fere, pois aprendeu a deslizar entre elas de maneira habilidosa. Muitos casamentos são marcados pela dor, amargura e desilusão, pois ambos não souberam caminhar entre as pedras sem se ferir. E, por fim, o caminho do navio no meio do mar, que aponta para a necessidade da busca de orientação segura e precisa que vem dos céus, que vem de Deus. Os navegantes não dispunham de GPS, nem de bússola. Olhavam para os céus, para o firmamento em busca de direção segura. O salmista dizia: “Elevo os meus olhos sobre os montes… de lá me virá o socorro”.
Conclusão:
O caminho de um homem com uma mulher para ser bem sucedido, tem muitos desafios. Que Deus nos ajude a vivê-los com a sabedoria da Palavra!